- Sabe que andei pensando e... bom, cheguei à conclusão de que você é como um livro do Dostoiévski. Parece interessante, cheio de palavras difíceis, se adapta bem ao frio, combina com café, traz aquela faísca de cultura, como se, apenas por estar perto, fosse me tornar, por consequência, também mais interessante. Porém, é chato pra caralho. "Como assim? Tá ficando louca? Dostoiévski! Não fale mais isso perto de ninguém. Dostoiévski, cara" É, certamente não falarei mesmo. Inclusive, na minha estante de casa tem no mínimo uns quatro livros do russo, que guardo há anos. Alguns lidos, outros intocados. O que fazemos quanto à chatice de Dostoiévski? Ignoramos, ora. Na verdade, sequer admitimos para nós mesmos. No fundo, temos em mente que Dostoiévski é muito mais interessante do que jamais poderemos ser e, claro, nos enchemos de culpa por não nos sentirmos envolvidos na trama do autor, tampouco fazer algumas concessões para gostar dele ou, ainda, cair no sono durante a leitura. L...
Gostei disso, tipo:
ResponderExcluirRegra nº1 - Toda regra tem uma exceção.
Qual é a exceção da regra nº 1?
Se a regra um não tem exceção ela é a própria exceção.
Heheheh
Exatamente! hahhahaha
ExcluirÚnica forma de explicar é dizer que se trata de um paradoxo. Mas, paradoxos não têm explicação.
Resumindo, ciclo vicioso.
hahahah