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Mostrando postagens de outubro, 2015

Caótica quietude

Torpor na volta para a casa. Seus sentidos estavam dopados de apatia, enquanto o ônibus se balançava barulhento. O queixo apoiado sobre as mãos demonstrava não só o descaso pelo momento, como a frustração do dia. Era o fim de uma segunda-feira tal como outra qualquer. Dia de se retomar a rotina como se ela nunca houvesse sido tocada. Ignorar que a adrenalina experimentada se fora junto das primeiras horas do domingo e se conformar com o marasmo e a monotonia contundente. O trânsito intenso não era capaz de lhe fazer mexer um músculo sequer da face, suas expressões estavam estagnadas em neutralidade. Tudo que pensava era em como aquela euforia havia ido embora, sem deixar nem um caminho para ser seguida de volta, intocável, a depender exclusivamente do acaso.  Que os dias já lhe propiciaram boas surpresas, era verdade. Mas não havia como acreditar em coincidências extremas em repetição. Já fora suficientemente espantoso que uma vez houvesse acontecido. Imagine duas. Diferenteme

Oceans and streams

My head is far far away from here. I feel like floating. I always feel like that once in a while. Like I'm laying on some water's surface, just going by the natural force, since I can't fight it back. I have no hunger, no hurry, no urges. To make it all easier I close my eyes. When I open them up, I see how far I've got. Like time has passed and I couldn't notice. Truth is... I don't really care. No matter how lost I may seem, I'll always find my way back. As a matter of fact, I usually find a way to something even better.