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Mostrando postagens de junho, 2011

Perdoem-me

Retifico o declarado em fls. 05 dos autos, i mean, o declarado no link abaixo: http://iwontlethemknow.blogspot.com/2011/05/liberdade-de-pensamento-so-admite.html Verificado o equívoco, torno válida a teoria do contraditório e resguardo espaço para as exceções que estão presentes em todas as regras (o que faz desta um paradoxo) e contesto: Regressar à submissão crédula nem sempre é algo ruim e a estupidez pode ser extremamente atraente, fato pelo qual eu não a chamaria de estupidez e sim "tranquilidade e impossibilidade de lidar com as questões que preocupam os pensadores". Faço concluso os autos para a apreciação de meus fiéis seguidores que o vulgo chama de ninguém.

Amanhã

O ontem hoje é velho, o hoje é velho amanhã, o amanhã é novo hoje e não mais amanhã, o amanhã nunca será novo no dia que se realiza. Mas, o amanhã se realiza? Se realiza todo dia ou se promete todo dia? Existe o amanhã? Sim, não falo da probabilidade latente da morte, considero inclusive que todos estejamos vivos amanhã; o que quero saber é se ele acontecerá ou dará lugar para um dia que não lhe pertence? Assim, ele não teria vez. Nunca teria vez. Seria um prometido, um filho de político, um pedinte em uma fila, um velho com senha na mão que morre antes de sua vez, um cobrador que trabalha pedindo um dinheiro que não é seu, um jornal vegetariano que publica dicas de churrasco, um som ouvido de longe que perde sua procedência pelo caminho, uma página de um livro que ainda não foi escrita, um espaço em branco no meio de uma carta de amor, um barquinho de papel que navega para além de onde suas vistas o alcançam e você não o assiste se desmanchar na água, um episódio de Chaves escrito e n