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O fim último como presente

Assim como Aristóteles, penso que a felicidade é o fim último que a vida humana, desde os primórdios, busca. Indiscutível é que suas teorias deram base a muitas outras desenvolvidas no século XX. Entretanto, nascer alguns séculos mais tarde, atrevo-me dizer, lhe faria bem. Certamente, atingiria um nível inimaginável de perfeição no pensar. Faltou-lhe conhecer Darwin, admitamos. Deixando de lado o escorregão do filósofo que, a propósito, é um dos meus favoritos ao trazer a ideia do homem moderado, passo a concentrar em seus acertos. Tudo gira em torno desta incessante busca à felicidade. Para mim, definida como o sentimento mais inexplicável que ao homem pode ocorrer. Para ele, com um sentido diverso, motivo pelo qual sigo agora a meu modo de pensar. Felicidade é sentimento, ora. O anseio para do mesmo desfrutar é tão intenso que sequer considera-se sua natureza. Como tal, é volátil. É estado de espírito. Vem e volta. Não há momento na vida em que seja possível se dizer, em portugu