Assim como Aristóteles, penso que a felicidade é o fim último que a vida humana, desde os primórdios, busca. Indiscutível é que suas teorias deram base a muitas outras desenvolvidas no século XX. Entretanto, nascer alguns séculos mais tarde, atrevo-me dizer, lhe faria bem. Certamente, atingiria um nível inimaginável de perfeição no pensar. Faltou-lhe conhecer Darwin, admitamos. Deixando de lado o escorregão do filósofo que, a propósito, é um dos meus favoritos ao trazer a ideia do homem moderado, passo a concentrar em seus acertos. Tudo gira em torno desta incessante busca à felicidade. Para mim, definida como o sentimento mais inexplicável que ao homem pode ocorrer. Para ele, com um sentido diverso, motivo pelo qual sigo agora a meu modo de pensar. Felicidade é sentimento, ora. O anseio para do mesmo desfrutar é tão intenso que sequer considera-se sua natureza. Como tal, é volátil. É estado de espírito. Vem e volta. Não há momento na vi...
dez/2014 jul/2021 aqui cresci vivi e morri algumas vezes descobri alegria, mas não escapei de uma ou outra apatia corri, ora numa tentativa de acelerar a chegada do futuro quando o presente podia estar amargo, ora numa tentativa de aproveitar os últimos momentos do presente quando ele já virava passado sp desafiou o decurso do tempo pra mim, fez alguns anos caberem em poucos meses e, paradoxalmente, me fez riscar cada dia do calendário como se um ano valesse ufa, sp, vc se livrou de mim e eu de vc, mas como diria o filósofo contemporâneo djonga, abre seu peito e vê se me escuta, eu te amo, sua filha da puta enfim, a efemeridade
Tempo. Talvez de tão curto tenha se tornado avarento, mostrando, nas nuances do firmamento, que pouco já é suficiente para seu contento. Preso à parede, o relógio só faz lembrar que seu destino está selado feito o daquele bastardo que tira a vida de outro desafortunado. Não basta querer se libertar, estará sempre fadado a fracassar, assim como o tempo quando quiser parar.
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